A energia solar e a compensação de créditos de energia

Uma certeza podemos ter com o passar do tempo: a conta de luz terá seu preço reajustado.

Ano após ano, vemos a energia elétrica se tornar mais cara no Brasil, e com isso, cresce também a busca por fontes renováveis de energia, entre elas, a energia solar.

Felizmente, ao contrário do preço da energia, o preço para se investir em um sistema solar fotovoltaico está se tornando menor, graças a tecnologia que trabalha a favor disso, com o aperfeiçoamento de materiais e desenvolvimento de tecnologias mais avançadas.

Um gerador de energia solar fotovoltaica opera basicamente convertendo a energia luminosa proveniente do sol em energia elétrica (o chamado efeito fotovoltaico) e, apesar de seu funcionamento simples, existem alguns cuidados que devem ser atendidos na hora de projetá-lo.

A energia solar no Brasil é regida pela norma NBR-16690 e pelas resoluções normativas 482 e 687 da Aneel e projetos e execuções de geradores solares também envolvem outras normas menos específicas, porém aplicáveis para o caso, como a NR-10 e a NR-35. Assim, o ideal é sempre que esse tipo de serviço seja feito por profissionais e empresas competentes.

A parte mais atrativa da energia solar é o sistema de compensação de créditos, que consiste em um sistema fotovoltaico conectado a rede de energia da distribuidora, sem a necessidade de baterias (Sistema On-Grid). Nessa modalidade, a energia gerada é injetada na rede e o consumidor recebe por essa energia na forma de créditos, que podem ser utilizados em qualquer unidade consumidora que esteja cadastrada no mesmo CPF.

Um sistema solar fotovoltaico tem, tanto seu preço quanto seu lucro proporcional ao seu tamanho. Sistemas maiores são mais caros, mas também geram uma economia maior para o consumidor. O projeto do gerador solar é feito de maneira otimizada para suprir as necessidades do consumidor por um profissional competente e tem um tempo de Payback em média, de 3 a 5 anos (tempo necessário para que o sistema se pague e passe a gerar apenas lucro).

Um gerador de 1,73kWp, por exemplo, é suficiente para suprir uma residência com um consumo mensal na média de 185kWh e possui um custo total em torno de 14 mil reais. Esse custo abrange projeto, instalação e homologação do gerador junto a distribuidora, e supondo que a energia elétrica tenha um custo de R$0,60 por kWh, o preço desse gerador se pagaria em aproximadamente 45 meses.

A rentabilidade de investir em um sistema solar fotovoltaico é muito maior que a poupança e maior até que muitas modalidades de investimento populares, como CDI e CDB.